quinta-feira, 18 de junho de 2015

Sete características de um bom guitarrista

Resultado de imagem para fotos guitarristaEvidentemente que em algum momento, por melhor que seja o guitarrista, ele pode falhar ou cometer equívocos. Entretanto no conjunto da obra, ele vai acertar no contexto geral. Vamos então a essas sete características fundamentais, na questão da pragmática musical.

1. Um bom guitarrista sabe a hora certa de fazer as coisas. Tem musica que não pede um solo cheio de firulas e técnicas de velocidade, arpejos, etc. Pelo contrário, tem canções que sugerem algo mais "musicalmente simples". Algumas musicas nem solo vai requerer.

2. Ele sabe a hora em que a musica não vai "girar" em torno da guitarra. Tem canções por exemplo, que o baixo e a batera,  é que vão "fazer os gols da partida".

3. Ele ouve de tudo, até do que não gosta tanto. Sendo musica de qualidade, um guitar top deve buscar ouvir, mesmo que não seja tanto na linha em que mais se identifique. Eu mesmo não sou o maior fã de salsa, mas por vezes busco ouvir tal.

4. Quem quer ser um guitarrista excelente faz a musica como um todo aparecer, mais do que a si mesmo, até nos seus momentos de solos e destaques.

5. Ele procura usar os efeitos na medida certa. Não é preciso forçar a barra. Hoje em dia é comum ver, tipo, um musico tentando por um chorus ou um shimmer, dentro de um contexto musical que não pede isso.

6. Um bom guitarrista conhece sua(s) guitarra(s). Pois é, tem sido comum vermos excelentes instrumentistas que não conhecem sobre seu instrumento.

7. Ele é humilde para aprender. Ninguém sabe tudo, não é verdade?


Obs:Tem mais coisas que abordaremos posteriormente. Lembro que um bom guitarrista cristão é antes de tudo um bom crente. Ter uma vida com Deus é o que de fato vai lhe abençoar sobremaneira.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Dica para os guitarristas evitarem problemas ao vivo

Em muitos momentos temos que usar muito a inteligência, não é verdade? No site Louco por Guitarra, achei interessante um artigo do Paulo May, e gostaria de compartilhar com você parte dele. Adaptei, mudei e recortei alguns pontos. Para ele completo e sem cortes e ajustes, clique aqui. Então vamos lá?


Algumas grandes dicas para guitarristas (baseadas em experiências pessoais) para evitar cair em certas "roubadas":

1) Tenha sempre um reserva/backup de todo o seu setup: cabos, cordas, etc. Nem todos podem ter ou levar 2 amps; e tem situação que talvez tenhas que tocar no amp do evento. Se possível tenha um simulador para emergências extremas, como de um amp que esteja fritado e bichado. Se TUDO der errado, plugue a guitarra no simulador e ele direto pra mesa de som. Existe direct box que faz simulação de caixa e falantes, e pedais também. Então não é necessariamente preciso uma pedaleira, você pode usar seus pedais ligados em alguma coisa que funcione para lhe salvar em casos assim, remediar o momento.

2) Afinadores: tenha mais que um. Não deixe de abaixar um aplicativo no seu celular com algum também.

3) Cabos e Cordas - Cabos: tenha se possível vários e de diferentes comprimentos. Cordas: no mínimo 2 jogos de reserva.

4) Na passagem de som, nunca perca muito tempo tentando resolver problemas maiores. Tenha sempre um plano "B".

5) Aprenda a identificar o "supérfluo". O palco é pequeno demais? O baterista pode tocar só com um prato de ataque, amps grandes podem ser substituídos por menores, o baixista pode tocar direto em linha, etc.

6) Repertório: o som do PA não tá muito definido? Priorize as músicas mais simples e diretas. Algumas músicas só são legais se o som todo estiver legal.

7) Guitarra: ela é a sua arma, decisiva e fundamental. Uma guitarra "de estrada" tem que ser 100% confiável o tempo inteiro.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Recado para a saúde dos guitarristas

O ministério da saúde dos guitarristas adverte: a soberba faz mal a saúde da alma e prejudica a vida espiritual. Segundo eles, foi comprovado que é verdade o que a bíblia mostra ao dizer: "Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos" (Filipenses 2:3), e "O temor do Senhor ensina a sabedoria, e a humildade antecede a honra" (Provérbios 15:33). Também nos lembra eles que Jesus disse: "Todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado" (Lucas 14:11). Estudos já comprovados mostram também que quanto mais alguém buscar a Deus e viver de acordo com ele, menos orgulho terá. Então está em linha com a Palavra do Senhor fará o musico ser um instrumento maravilhoso nas mãos Dele e o agradar de todo o coração.

domingo, 14 de junho de 2015

Blue Diamond

Esse vídeo abaixo falará por si só. E sobre tudo, um detalhe: um pedal excelente, de uma empresa nacional que passa credibilidade e busca inovar o mercado nacional.


sábado, 13 de junho de 2015

Aviso


"Senhor, Senhor nosso, como é tão majestoso e grande o Teu nome em toda a terra! Tu, cuja glória é para sempre cantada nos céus" (Salmos 8:1). 

Quero te fazer um grande convite. Acompanhem também meu blog pastoral. Creio que o musico cristão deve ser alguém que procure crescer espiritualmente, na Palavra e no conhecimento. O fato de ser pastor e laborear diretamente com adoração no contexto musical, tem me feito enxergar nesses dias o quanto é necessário crescimento devocional, profundo e bíblico nos que trabalham com a parte musical, louvor e adoração. Nós cremos que a musica no cristianismo é muito mais do que entretenimento. Vivemos então dias onde há uma urgência na necessidade inexorável de crescimento saudável e bíblico. Então apareça lá também,  Clique Aqui. 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Quando é positivo se tunar uma guitarra?

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Ao meu ver, fazer um upgrade na guitarra, seja da troca de captadores, como de tarrachas ou ponte, só é viável se a guitarra já for boa mesmo, bem construída, com madeiras no ponto e de qualidade. Uma vez adquiri por exemplo uma, que vinha até com boas tarrachas e ponte (Wilkinson por sinal), mas que não afinava bem, mesmo depois de ter eu levado a mais de um luthier, por várias vezes. Assim que peguei ela coloquei um Seymour Hot-Rails na ponte e um Rosar no braço. O som ficou top, mas nunca era ela preciso na sua afinação e muito oscilante; e isto independente de tensão das cordas, regulagens, ajustes que foram feitos, etc. Não sou expert no assunto, mas percebo que tunar uma guitarra só se ela já for "originalmente" ótima em todos os sentidos. Upgrade é para fazer melhoras ao gosto musical do instrumentista e não milagres. Recomendo você também ler este artigo do Blog Louco por Guitarra, clicando aqui.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Regulagem Jeff Back? Faça sua Strato flutuar!

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Você já imaginou ou quer deixar sua Stratocaster com a ponte flutuante? Alguns pensam que isso não seja possível. Mas nesse excelente vídeo abaixo, Mauricio Aires explica e mostra indicações de forma fácil e prática, dessa  eficiente possibilidade. E essa é uma forma que Jeff Back utiliza. Evidentemente que deve-se relevar, que esse funcionamento não é a original das pontes strateiras clássicas, e vai então por isso, exigir uma regulagem muito bem feita, por um luthier profissional, competente e experiente, para se funcionar à contento. Cuidado redobrado com os curiosos nesses casos. 

Além de que, verifique se sua guitarra pode "suportar" isso, pois por exemplo, a qualidade da ponte é um dos quesitos fundamentais para o sucesso dessa operação, além da necessidade óbvia da verificação de certas variáveis e peculariedades que seu instrumento pode ter. O fato é que mesmo ao se comprar uma guitarra de alto nível, há uma série de modificações que o pode tornar ainda mais especial e muito mais de acordo ao seu gosto, concepção musical e contexto. 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Strymon para quem não toca nada? Competição e Consumismo em nosso meio

Recebi algumas sugestões de temas para as postagens deste blog. O deste veio do Claudio José Nogueira, Carlos Henrique Fontes e Evio Brito. Na verdade foi uma junção de três indicações que recebi, distintas mas interligadas entre si inevitavelmente. Depois de adaptá-las, vamos explicar.

A expressão Strymon para quem não toca nada, quando li, me fez inexoravelmente refletir de um problema comum e recorrente de nossos dias. Percebo que muitas às vezes alguns músicos estão mais preocupados com o equipamento que ele mesmo ou os outros possuem do que em tocar propriamente a apropriadamente; e fazer isso com maestria, criatividade, qualidade. Muitos estão mais ocupados com a marca do pedal ou a logo da guitarra, do que em buscar ter uma identidade sonora, um estilo próprio, tocar bem; e ser assim um músico de verdade.

E isso é diretamente influenciado por um certo "espírito" estúpido de competição, que se gera, como se a musica fosse uma olimpíada, concurso de beleza; uma batalha para se ver quem é mais e melhor. E também essa tendência pós-moderna, faz brotar uma visão consumista desenfreada, produz no músico o não buscar o equipamento que necessita ou gosta, mas o que seja mais caro, ou que mais impressione.

Por exemplo, há quem tenha um setup de pedais onde tem nele o que não usa ou de fato se identifica. Vamos supor que uma pessoa está a buscar uma distortion para seu set, e tal tem uma ligação sonora com o DS1 da Boss. Ele quer e curte um drive mais "podrão", com a coloração que este clássico oferece, e enfim, o pedal que lhe agradou foi esse e pronto. Mas de repente adquire um OCD, que é um baita pedal, mas de outro universo sonoro. Só que como é mais caro, o camarada vai para o que não tem nada haver consigo. Quanta insensatez! E não me venham com essa de que tal pedal é horrível, pois o meu e seu gosto não é o padrão: achar isso é criar um monumento ao egoísmo.

É lamentável também ver isso no meio cristão. O mais incrível é que é tão óbvio o fato de que um bom setup é aquele apropriado a todo o contexto e identidade sonora do músico. Felizmente tenho na contramão de tudo isso, visto gente madura também. Pessoas que não entram nessa de competir, humilhar os outros ou aplaudir a irracionalidade e burrice. É narcisismo achar que somente o que achamos ser bonito é o melhor.

Nesses dias vi um vídeo onde um vendedor humilhava o jeito como um cliente testou um baixo na sua loja, pois no fundo se tinha nesse coração uma arrogância, ignorância e essa mesquinhez musical: que otário.

Um setup inteligente tem haver com a pegada do guitarrista, proposta sonora, gosto, contextos. Afinal não se vai para a praia tomar banho de mar de terno e gravata, nem para a igreja de sunga. Como diz a musica Genérica do Resgate, quem se deslumbra com plumas de fibra ao não ser você?



Obs: "Strymon" é alegórico nesse texto. Sabemos que tais produzem grandes pedais. A função desta postagem não é criticar quem tem e nem analisar seu valor. Como sempre digo, se nele estiver o que você procurar, busque o mesmo.

sábado, 6 de junho de 2015

Guitarras por menos de 2 mil? 4 dicas

Até R$ 2.000,00, há condições de se comprar boas guitarras, para uso profissional até. Deixo nesse post quatro excelentes dicas; algumas opções e não todas opções. Usei vários critérios para analisar elas, inclusive a questão de se ter uma afinação precisa, as madeiras, de ela já ser "tocável" e suas tarrachas, pontes e captadores ser bons no que vem originalmente (pois acho que só vale upgrades em guitarras que já sejam excelentes), etc. Também exponho que coloquei guitarras que novas sejam menos que 2.000. Para separar essas opções, tivemos que ter alguns critérios.

Cort M200 
Apesar de alguns comentários afirmarem que essa guitarra é para iniciantes, o guitarrista Alexandre Bicudo prova o contrário (veja aqui o vídeo depois). O que mais me chamou a atenção nela, foi a afinação precisa e um timbre muito bonito e peculiar, sem soar divergente e inodoro. Indico para quem está querendo por algo de cara personalizado em termos de sonoridade. Se você busca um instrumento desse modelo, com um sustain mais moderado, achou. Ela é parafusada, mas como é em mogno, gerou assim uma ótima opção.

Nova, na faixa de R$ 1.300,00;
Usada, uns R$ 800,00.


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Essa me surpreendeu de forma tão grande, que considero um dia ela entrar em meu set. Vale muito mais do que se é cobrado (ou as megas marcas cobram mais do que devido, será?). Os captadores Duncan Designed HB102 podem ser splitados através do push/pull, e a ponte Tremolo Wilkinson WVPC é muito boa mesmo, e não prejudica a afinação. Algo que gostei também é que ela é em Mogno com Tampo em Maple e braço colado. O sustain dela é mais "amplo".

Na faixa de R$ 1.900,00 (vem com bag ou case)
Usada, uns R$ 1.300,00.


Squier Vintage Modified
A ponte vem com a assinatura Fender, captação Duca Designer, tarrachas que devem serem feitas pela Fender também, pois são perfeitas. Temos nessa série um timbre de strato agradável em seu resultado. Alguns só curtem tais modelos tradicionais em Alder ou Ash, eu sei. Mas ela mesmo sendo em basswood, soou fiel e agrada aos mais puristas. Eu gostei de ela ser um pouco mais "fechada" que as Fenders (para quem tem ouvido detalhista como o meu); e isso me agrada, pois curto stratos assim. Claro que equalizando se chega aos ouvidos que querem mais fidelidade aos sons clássicos.

Na faixa de R$ 1.800,00
Usada, uns R$ 1.200,00


Vintage V2
Pegue uma e teste, e você verá que tais quais as Corts que citei, se tivesse um logo de uma marca mais famosa, ela seria bem mais cara. Inacreditável, ela surpreende. Tarrachas, ponte, captadores Wilkinson; e bem feita. Fiquei sem entender por qual motivo ela é mais eficiente do que várias das concorrentes mais caras, podes crer.

Na faixa de R$ 1.100,00.
Usada, uns R$ 700,00.




Obs: Mesmo que você seja iniciante, sugiro que você comece com uma guitarra boa. Você vai ter várias opções de se adquirir produtos de qualidade, nem que seja usado. Também recomendo que tome precaução com upgrades, pois por exemplo, se o produto for ruim já de cara, um captador Seymour Ducan não resolverá muito caso a guitar seja de uma madeira péssima, não afinar bem, etc.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Pedais e Pedaleiras que tive: Recordar é viver também!


Muita coisa já usei. Um monte me arrependi de ter, outras coisas usei por um bom tempo. Uns entraram em rolos de trocas, parte de pagamentos. Mas venho compartilhar essa experiência com você. Vamos lá?


Os primeiros que tive e alguns que entraram exclusivamente em rolos:

Chorus de uma marca chamada Chorus, que me fazia era chorar de verdade; isso lá nos primórdios, anos 90 acho;

Chorus e uma Distortion da marca Voxman (era terrível, me perdoem a franqueza). Com uma semana tava querendo passar ele, mesmo não tendo ainda experiência eficiente alguma em equipamentos;

GDI, Tube Drive, Chorus Orquestra, Vintage Tube Monster, Afinador e um que fazia várias modulações, da Behringer. Quando saí de pedaleiras ou de apenas usar tais, iniciei com eles. O Tube Monster, valvulado, com um tipo de noise, era muito bom em tudo, principalmente para usar como pré. Bem construído, a equalização de graves, médios e agudos eram precisos;

Tive também um TS da Ibanez, o primeiro "grande" que comprei... Usava junto de uma Zoom 505! rsrsrs


Pedais depois de 2008:

Nig AS1 (muito legal para quem curtir simulação). Usava demais o booster independente dele; 

Delay e Compressor da Ibanez.

Um monte da Boss: 2 DD3, 2 SD1 (sendo um deles modificado), DS1, LS2, BD2, AW3... E claro que também o Super Chorus e o Ensemble foi para o board;

Guv'nor, Bluesbreaker e Jackhammer da Marshall;

Digitech Hot-Head;

Além de 2 Cry Baby Dunlop, Fire Overdrive, Volume da Roland, Booster da NIG (que presenteei depois a um amigo), Drive Force da Nux, que peguei como parte de um pagamento, mas confesso que me supreendi com ele...


Pedaleiras:

Zoom 505 e 505 II (quanto tempo). Boss Me-8 e Me-50. V-Amp II. POD, Line 6, 2.0.


Os que já passei para frente, mas que ficaram em meu set valendo:

Boss DD3, SD1, BD2, Ce-5. Nig As1 e o Booster Pocket deles. Cry Baby, POD 2.0.


E Meu Setup Atual? Estou fazendo uns ups nessa semana... Logo atualizo aqui.