Nesses dias me deparei com um vídeo muito legal por tudo que o envolve (está publicado abaixo). Muito bom assistir uma interação sincera entre o fantástico Steve Vai e o Patrick Souza; entre admirado e admirador. Está tudo tão claro no vídeo, ele fala por si só. Mas, de repente um blog publicou esse vídeo com o seguinte tema: "Brasileiro mostra para Steve Vai quem é o verdadeiro deus da guitarra". Sei que estou quebrando um pouco a ética ao criticar abertamente tal postagem, creio que foi apenas uma infelicidade isolada do blog, que provavelmente deve ter conteúdo positivo nele. Mas não pude me calar nessa, e muita coisa poderia expor, mas resumo tudo na seguinte questão. Esse negócio de quem é melhor que quem é coisa de imaturo. Evidente que o Steve Vai deu um "carpem diem" a cada participante, e não estava ali em nenhum momento para mostrar-se um "deus" ou de forma arrogante agindo.
Cada músico tem seu valor, e o Steve Vai que já inscreveu seu nome no rol dos maiores, afinal ele é influenciador de gerações, compositor, musico que tem sua identidade, com uma carreira incrível e que fez escola em milhares; ele entrou no clima da vibração que houve no momento, foi empático e sensível ao seu fã, que foi muito bem por sinal, e isso faz o Steve Vai mais do que um grande guitarrista; mostra ser ele humano que sabe valorizar o talento do outro. E nesse caso ficou evidente que o Patrick estava inclusive instigado; parabéns a ele também por não entrar nessa tolice proposta por esta postagem que li, e a todos que olham para a musica não como uma espécie de competição. Este já é um grande guitarrista e com essa humildade, mostra ser cristão na sua atitude. E todos é que saíram ganhando, inclusive o público, com um show que rompeu as barreiras da própria musica!
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